terça-feira, março 01, 2011

SIC - TODA A VIDA EUROPEIA MORREU EM AUSCHWITZ

Por Sebastian Vilar Rodriguez

Desci uma rua em Barcelona, e descobri repentinamente uma verdade terrível. A Europa morreu em Auschwitz. Matámos seis milhões de Judeus e substituímo-los por 20 milhões de muçulmanos.
Em Auschwitz queimámos uma cultura, pensamento, criatividade, e talento. Destruímos o povo escolhido, verdadeiramente escolhido, porque era um povo grande e maravilhoso que mudara o mundo.
A contribuição deste povo sente-se em todas as áreas da vida: ciência, arte, comércio internacional, e acima de tudo, como a consciência do mundo. Este é o povo que queimámos. E debaixo de uma pretensa tolerância, e porque queríamos provar a nós mesmos que estávamos curados da doença do racismo, abrimos as nossas portas a 20 milhões de muçulmanos que nos trouxeram estupidez e ignorância, extremismo religioso e falta de tolerância, crime e pobreza, devido ao pouco desejo de trabalhar e de sustentar as suas famílias com orgulho.
Eles fizeram explodir os nossos comboios, transformaram as nossas lindas cidades espanholas, num terceiro mundo, afogando-as em sujeira e crime. Fechados nos seus apartamentos eles recebem, gratuitamente, do governo, eles planeiam o assassinato e a destruição dos seus ingénuos hospedeiros.
E assim, na nossa miséria, trocámos a cultura por ódio fanático, a habilidade criativa, por habilidade destrutiva, a inteligência por subdesenvolvimento e superstição. Trocámos a procura de paz dos judeus da Europa e o seu talento, para um futuro melhor para os seus filhos, a sua determinação, o seu apego à vida porque a vida é santa, por aqueles que prosseguem na morte, um povo consumido pelo desejo de morte para eles e para os outros, para os nossos filhos e para os deles.
Que terrível erro cometido pela miserável Europa.
O total da população islâmica (ou muçulmana) é de, aproximadamente, 1.200.000.000, isto é um bilião e duzentos milhões ou seja 20% da população mundial. Eles receberam os seguintes Prémios Nobel:
Literatura
1988 Najib Mahfooz

Paz
1978 Mohamed Anwar El-Sadat (Ditador)
1990 Elias James Corey
1994 Yaser Arafat (Terrorista)
1999 Ahmed Zewai

Economia (ninguém)
Física (ninguém)

Medicina
1960 Peter Brian Medawar
1998 Ferid Mourad
TOTAL: 7 (sete)

O total da população de Judeus é, aproximadamente, 14.000.000, isto é catorze milhões ou seja cerca de 0,02% da população mundial. Eles receberam os seguintes Prémios Nobel:

Literatura
1910 - Paul Heyse
1927 - Henri Bergson
1958 - Boris Pasternak
1966 - Shmuel Yosef Agnon
1966 - Nelly Sachs
1976 - Saul Bellow
1978 - Isaac Bashevis Singer
1981 - Elias Canetti
1987 - Joseph Brodsky
1991 - Nadine Gordimer World

Paz
1911 - Alfred Fried
1911 - Tobias Michael Carel Asser
1968 - Rene Cassin
1973 - Henry Kissinger
1978 - Menachem Begin
1986 - Elie Wiesel
1994 - Shimon Peres
1994 - Yitzhak Rabin

Física
1905 - Adolph Von Baeyer
1906 - Henri Moissan
1907 - Albert Abraham Michelson
1908 - Gabriel Lippmann
1910 - Otto Wallach
1915 - Richard Willstaetter
1918 - Fritz Haber
1921 - Albert Einstein
1922 - Niels Bohr
1925 - James Franck
1925 - Gustav Hertz
1943 - Gustav Stern
1943 - George Charles de Hevesy
1944 - Isidor Issac Rabi
1952 - Felix Bloch
1954 - Max Born
1958 - Igor Tamm
1959 - Emilio Segre
1960 - Donald A. Glaser
1961 - Robert Hofstadter
1961 - Melvin Calvin
1962 - Lev Davidovich Landau
1962 - Max Ferdinand Perutz
1965 - Richard Phillips Feynman
1965 - Julian Schwinger
1969 - Murray Gell-Mann
1971 - Dennis Gabor
1972 - William Howard Stein
1973 - Brian David Josephson
1975 - Benjamin Mottleson
1976 - Burton Richter
1977 - Ilya Prigogine
1978 - Arno Allan Penzias
1978 - Peter L Kapitza
1979 - Stephen Weinberg
1979 - Sheldon Glashow
1979 - Herbert Charles Brown
1980 - Paul Berg
1980 - Walter Gilbert
1981 - Roald Hoffmann
1982 - Aaron Klug
1985 - Albert A. Hauptman
1985 - Jerome Karle
1986 - Dudley R. Herschbach
1988 - Robert Huber
1988 - Leon Lederman
1988 - Melvin Schwartz
1988 - Jack Steinberger
1989 - Sidney Altman
1990 - Jerome Friedman
1992 - Rudolph Marcus
1995 - Martin Perl
2000 - Alan J.. Heeger

Economia
1970 - Paul Anthony Samuelson
1971 - Simon Kuznets
1972 - Kenneth Joseph Arrow
1975 - Leonid Kantorovich
1976 - Milton Friedman
1978 - Herbert A. Simon
1980 - Lawrence Robert Klein
1985 - Franco Modigliani
1987 - Robert M. Solow
1990 - Harry Markowitz
1990 - Merton Miller
1992 - Gary Becker
1993 - Robert Fogel

Medicina
1908 - Elie Metchnikoff
1908 - Paul Erlich
1914 - Robert Barany
1922 - Otto Meyerhof
1930 - Karl Landsteiner
1931 - Otto Warburg
1936 - Otto Loewi
1944 - Joseph Erlanger
1944 - Herbert Spencer Gasser
1945 - Ernst Boris Chain
1946 - Hermann Joseph Muller
1950 - Tadeus Reichstein
1952 - Selman Abraham Waksman
1953 - Hans Krebs
1953 - Fritz Albert Lipmann
1958 - Joshua Lederberg
1959 - Arthur Kornberg
1964 - Konrad Bloch
1965 - Francois Jacob
1965 - Andre Lwoff
1967 - George Wald
1968 - Marshall W. Nirenberg
1969 - Salvador Luria
1970 - Julius Axelrod
1970 - Sir Bernard Katz
1972 - Gerald Maurice Edelman
1975 - Howard Martin Temin
1976 - Baruch S. Blumberg
1977 - Roselyn Sussman Yalow
1978 - Daniel Nathans
1980 - Baruj Benacerraf
1984 - Cesar Milstein
1985 - Michael Stuart Brown
1985 - Joseph L. Goldstein
1986 - Stanley Cohen [& Rita Levi-Montalcini]
1988 - Gertrude Elion
1989 - Harold Varmus
1991 - Erwin Neher
1991 - Bert Sakmann
1993 - Richard J. Roberts
1993 - Phillip Sharp
1994 - Alfred Gilman
1995 - Edward B. Lewis
1996- Lu RoseIacovino
TOTAL: 128 (cento e vinte e oito)


Os judeus não estão a promover lavagens cerebrais a crianças em campos de treino militar, ensinando-os a fazerem-se explodir e causar um máximo de mortes a judeus e a outros não muçulmanos.
Os judeus não sequestram aviões, nem matam atletas nos Jogos Olímpicos, nem se fazem explodir em restaurantes alemães.
Não há um único judeu que tenha destruído uma igreja.
NÃO há um único judeu que proteste matando pessoas.
Os judeus não traficam escravos, não têm líderes a clamar pela Jihad Islâmica e morte a todos os infiéis.
Talvez os muçulmanos do mundo devessem considerar investir mais numa educação modelo e menos em queixarem-se dos judeus por todos os seus problemas.
Os muçulmanos deviam perguntar o que poderiam fazer pela humanidade antes de pedir que a humanidade os respeite.
Independentemente dos seus sentimentos sobre a crise entre Israel e os seus vizinhos palestinianos e árabes, mesmo que creiamos que há mais culpas na parte de Israel, as duas frases que se seguem realmente dizem tudo:
Se os árabes depusessem hoje as suas armas não haveria mais violência. Se os judeus depusessem hoje as suas armas não haveria mais Israel. (Benjamin Netanyahu)
Por uma questão histórica, quando o Comandante Supremo das Forças Aliadas, General Dwight Eisenhower, encontrou todas as vítimas mortas nos campos de concentração nazis, ordenou que as pessoas ao visitarem esses campos de morte, tirassem todas as fotografias possíveis, e para os alemães das aldeias próximas serem levados através dos campos para que enterrassem os mortos. Ele fez isto porque disse de viva voz o seguinte:
“Gravem isto tudo hoje. Obtenham os filmes, arranjem as testemunhas, porque poderá haver algum malandro lá em baixo, na estrada da história, que se levante e diga que isto nunca aconteceu.”
Recentemente, no Reino Unido, debateu-se a intenção de remover o holocausto do curriculum das suas escolas, porque era uma ofensa para a população muçulmana, a qual diz que isto nunca aconteceu. Até agora ainda não foi retirado do curriculum. Contudo é uma demonstração do grande receio que está a preocupar o mundo e a facilidade com que as nações o estão a aceitar.
Já passaram mais de sessenta anos depois da Segunda Guerra Mundial na Europa ter terminado.
O conteúdo deste mail está a ser enviado como uma cadeia em memória dos 6 milhões de judeus, dos 20 milhões de russos, dos 10 milhões de cristãos e dos 1 900 padres Católicos que foram assassinados, violados, queimados, que morreram de fome, foram espancados, e humilhados enquanto o povo alemão olhava para o outro lado.
Agora, mais do que nunca, com o Irão entre outros, reclamando que o Holocausto é um mito, é imperativo assegurar-se de que o mundo nunca esquecerá isso.

É intento deste mail que chegue a 400 milhões de pessoas.
Que seja um elo na cadeia-memorial e ajude a distribui-lo pelo mundo.
Depois do ataque ao World Trade Center, quantos anos passarão antes que se diga: NUNCA ACONTECEU, porque isso pode ofender alguns muçulmanos nos Estados Unidos???

sexta-feira, junho 18, 2010

Portugal...

Vivemos tempos iguais a tantos outros. Os males de que enferma a democracia atravessaram séculos e este sistema político só (re) surge como oposição às monarquias de cariz absoluto. Trocámos a caca pelo cocó!
Em boa verdade a democracia só nos trouxe, ao contrário dos estados ditatoriais, a possibilidade de denominar publicamente de aldrabões, vigaristas, pantomineiros e chulos, aqueles que nos governam sem que para isso sejamos presos e sujeitos a tortura. A única virtude que a democracia trouxe aos mexilhões é que podem chamar aos tubarões o que lhes aprouver, que nada lhes sucede porque os tubarões sabem que o são e agem como tal impunemente.
Vejamos alguns exemplos:
Um primeiro-ministro, seja ou não engenheiro – porque há por aí muitos a quem o canudo, o verdadeiro, só lhes tapa o tamanho das orelhas – permite-se mentir ou aplicar a régua lésbica a factos ocorridos de facto sem que nada ouse beliscá-lo.
Um ministro faz o sinal de “cornos” com os dedos a um deputado e sai do governo. Um primeiro-ministro chama não sei o quê à tia de um deputado e fica. Deputado esse que nomeou a sua mãe para sua assessora com a bonita idade de 79 anos. É a “Esquerda caviar” no seu melhor.
Afinal só seguiram o exemplo do PM que só “arranjou” uma reforma para a sua mãe.
O meu querido avô tinha razão do alto da sua iliteracia e analfabetismo, mas de rigorosíssimo saber empírico, quando afirmava que “Os políticos são como os porcos num chiqueiro. Entram para engordar e só saem para dar lugar a outros. Só que os porcos vão para a matança…”
Foram atribuídos a gestores públicos prémios de gestão quando os institutos que geriram deram prejuízo ou não geraram receitas. Na minha terra a isso chama-se incompetência. Em Lisboa premeia-se.
Foram aumentados os impostos para fazer face a uma crise que não causámos mas os de vencimentos chorudos só perderão 5% do vencimento, mantendo os subsídios e as mordomias adjacentes.
Onde anda a consciência colectiva? Que mensagem damos às novas gerações? É simples. Consciência colectiva não há porque cultivamos há mais de duas décadas o individualismo. Para as novas gerações estamos a passar a mensagem de que não é necessário estudar porque haverá sempre uma universidade ou confraria, seja ela maçónica ou afecta opus gay, pronta a fornecer um diploma que conceda o grau de Dr., Eng.º, Arquitecto ou o que quer que seja, em qualquer dia da semana, por qualquer meio telemático.
Não nos podemos queixar dos políticos que temos porque estão legitimamente eleitos. Não são eles os culpados do estado em que estamos. Somos nós, os votantes, que baixámos a fasquia da exigência da qualidade.
Ser-se paradigma de bom cidadão é saber fugir aos impostos, aldrabar o próximo, fugir a penhoras e execuções, viver à grande e ter direito a livros pelo SASE, ainda que se vá buscar os filhos à escola de BMW da série 5. É ter direito a dois ou três subsídios do estado e deter plasmas de € 2.000,00, carros de acima dos € 30.000,00 e viver em bairros sociais.
Preocupamo-nos com os casamentos gay em vez de nos preocuparmos com os casamentos dos grandes potentados económicos que nos deixarão mais e cada vez mais de rastos. Sócrates tinha razão. Não este que nos governa, por que apesar do nome, qualquer comparação seria o mesmo que chamar Ferrari a um Fiat 600. Refiro-me ao outro o da antiguidade que já clamava pelos honestos:
“O perigo de não participarem na política é o serem governados por medíocres!”
Justiça social? O que é a justiça nos dias de hoje? Que conceito há de Sociedade?
Voltarei… breve!

quinta-feira, julho 09, 2009

Catarse e retorno...

Estou de volta após mais uma catarse à alma e ao corpo. Estou bem e recomendo-me. Tive perdas e ganhos de afectos neste tempo que andei ausente. Aos que me liam frequentemente as minhas desculpas pela ausência, mas quero afirmar que nunca os esqueci.
Beijos e abraços, conforme aplicável.

Amo e vivo num país onde;

O actual primeiro-ministro prometeu 150.000 empregos ao povo e só empregou os boys do Partido Xuxalista;

Onde o órgão que deveria fiscalizar a actividade criminosa de alguns bancos se ficou pela omissão, ocupou seis meses a uma Comissão Parlamentar de Inquérito, para depois ser limpo de qualquer acto como se a incompetência fosse prémio;

Onde o actual primeiro-ministro é alvo de dúvida sobre uma pretensa licenciatura;

Onde o actual primeiro-ministro assinou projectos doutros ou outros assinaram os dele (nunca percebi bem);

Onde o actual primeiro-ministro declarou ser engenheiro na ficha de inscrição da AR quando ainda era bacharel (porque pretendeu ser o que não era? - Há quem diga que não poderia ser secretário de estado sem ser licenciado, daí a licenciatura por fax.);

Onde o actual primeiro-ministro é suspeito num caso de corrupção, ou no mínimo, de favorecimento pessoal, no caso Freeport;

Onde o Procurador-geral da República garante que não há pressões no mesmo caso mas diz que vai abrir um inquérito? (se não há pressões para que é o inquérito?);

Onde o mesmo PGR declara que o estatuto de arguido serve para proteger os mesmos mas não se constitui o primeiro-ministro arguido????????? – Chega-lhe a protecção dada pelo cargo?

Onde uma Ministra da Educação quer impor (impôs) aos professores avaliações de que ela nunca foi objecto e nem se sabe que carreira tem, se é que tem ou teve;

Onde o Presidente da República tem amigos na banca que lhe proporcionam lucros de 147% em aplicações financeiras e tudo parece normal (só eu não tenho amigos desses);

Onde há generais das Forças Armadas, pressupostamente o último baluarte de alguma decência nesta Partidocracia, que estão a ser julgados por corrupção e burla ao Estado;

Onde um Presidente de Câmara (Isaltino Morais) mantêm o cargo já com uma acusação pendente de ter obtido, a troco de licenciamentos de obras, contrapartidas económicas que alega serem de um sobrinho que é taxista na Suíça (Também quero ser taxista na Suíça);

Onde um governo se deixa pressionar num caso de crime (Maddie) em claro favorecimento de trato a suspeitos e em desprotecção total dos agentes da PJ, mormente por parte do então Director que de competência só percebia se lhe aplicado o prefixo in;

Onde um ministro das obras públicas afirma que jamais (leia-se jámé) haverá um aeroporto na margem sul e depois o governo a que pertence inverte a decisão e nada se passsa?

Onde o caso Casa Pia se arrasta há anos e anda tudo na maior;

Onde se tentou branquear a falta de treino do GOE (sem culpa destes, pois sem ovos não há omoletes) na eliminação dos assaltantes do BES, pretendendo fazer crer que foi tudo limpo e o sobrevivo levou 4 cartuchadas e não morreu?

Onde o tiro que matou o outro não foi na cabeça, mas sim no peito, passando a escassos milímetros da cabeça do sequestrado?

Onde colegas desses polícias são baleados nas ruas, vivem em condições de fezes, mal pagos e a quem se exige que nos protejam sem terem meios para se protegerem a eles mesmos?
Nota Pessoal: Tenho pena de si Senhor Ministro Rui Pena, pois só cá é que ainda mantém a sertã, pois num país a sério já estava há muito despedido por indecência e má figura;

Onde o Ministro da Justiça foi ilibado administrativamente da sua incompetência quando “servia” a República em Macau e hoje está onde está;

Onde os gestores e administradores dos bancos recebem chorudos bónus pelo seu desempenho e a economia foi pelo cano (nunca percebi como se pode premiar a leviandade, a incompetência e o oportunismo);

Onde há juízes que punem a velhinha que “fanou” um creme no LIDL e os seus colegas na grande criminalidade – Caso Freeport; BPN… ainda se vai ver se é crime?

Onde se exige a cabeça de um ministro por meter cornos na sua própria cabeça, como se esse fosse uma gesto amoral e fosse moral o presidente da AR ter três carros?

Onde me exigem contenção financeira para fazer face à crise e continuam em despesismos exorbitantes como se nadássemos em dinheiro?

Onde brancos, ciganos, pretos, mulatos e outros, vivem à custa dos nossos impostos e têm em casas sociais de renda baixa electrodomésticos de vanguarda, Play stations’s e televisões em todos os quartos, plasmas de 2.000 €, computadores e à porta carros de 40.000 €, beneficiando de rendas económicas, apoio judiciário, rendimento mínimo, subsídios da Segurança Social, etc.?

Fartei-me. Chamem-me o que quiserem; racista, xenófobo, o que quiserem, mas parvo é que eu não sou e estou farto.
Estou farto desta partidocracia denominada democracia que afasta o que de bom tem a verdadeira democracia, isto é, a meritocracia, o ascender na vida por mérito e não por cunhas, favorecendo nabos, lambe-botas, incompetentes, mentirosos como o é o primeiro-ministro, e outros xicos-espertos que pululam neste cantinho orgulhosamente na cauda da Europa a que alguns ainda votam um amor tal que juram dar a vida por ele mas que a dão na mesma, não nos campos de batalha, mas no dia-a-dia de constantes hemorragias nos seus salários e pensões a favor de párias que nada querem fazer.
A democracia é de facto a ditadura das minorias sobre a maioria, a qual elegeu uma minoria (Deputados) que não favorece a maioria (povo) que a elegeu mas antes a sangra dos parcos recursos que tem para, num bem parecer social, favorecer as minorias de párias que vivem à custa de quem trabalha e paga os impostos que lhe são devidos.
Em Setembro e Outubro vai votar POVO BURRO!

terça-feira, setembro 30, 2008

Pegadas na areia


Je m’adresse à vous, mon Dieu
Car vous seul donnez
Ce qu’on ne peut obtenir que de soi.

Donnez-moi, mon Dieu, ce qu’il vous reste.
Donnez-moi ce que l’on ne vous demande jamais.
Je ne vous demande pas la richesse,
Ni le succès, ni peut-être même la santé.
Tout ça, mon Dieu, on vous le demande tellement
Que vous ne devez plus en avoir.

Donnez-moi, mon Dieu, ce qu’il vous reste,
Donnez-moi ce que l’on vous refuse.
Je veux l’insécurité et l’inquiétude.
Je veux la tourmente et la bagarre,
Et que vous me les donniez, mon Dieu,
Définitivement.
Que je sois sûr de les avoir toujours
Car je n’aurai pas toujours le courage
De vous les demander.

Donnez-moi, mon Dieu, ce qu’il vous reste,
Donnez-moi ce dont les autres ne veulent pas.
Mais donnez-moi aussi le courage
Et la force, et la foi.
Car vous seul donnez
Ce que l’on ne peut obtenir que de soi.


Dirijo-me a vós, meu Deus
Porque só vós dais
O que não se obtém senão de vós

Dai-me meu Deus, o que vos resta
Dai-me o que os outros não vos pedem
Eu não vos peço riqueza
Nem o sucesso, nem mesmo a saúde
Tudo isso, meu Deus, vos pedem abundantemente
Que vós não necessitais de dispor

Dai-me meu Deus, o que vos resta
Dai-me o que outros recusam
Eu vejo a insegurança e a inquietude
Eu vejo a tormenta e a batalha
E que vós me as deis, meu Deus
Definitivamente
Que eu estou certo de as ter sempre
Porque não ouso ter sempre a coragem
De vo-las pedir.

Dai-me meu Deus, o que vos resta
Dai-me o que os outros não querem
Mas dai-me também a coragem
E a força, e a fé
Porque só vós dais
O que não se obtém senão de vós




quarta-feira, setembro 03, 2008

Uma questão de HONRA!




Caros amigos,
Ex-Combatentes,
Militares no activo e na reserva,
Cidadãos,


Pedimos-lhes o favor de nos dispensarem uns momentos e, se concordarem com o nosso apelo, assinar a presente petição.
Não concordando, pedimos-lhe apenas o favor de a reencaminhar esta mensagem para os seus contactos. Mas, por favor não deixe de colaborar. Não a deixe parar.

Juntamos a seguinte documentação que o esclarecerá, devidamente sobre o que pretendemos:

Anexo 1. Nota explicativa
Anexos 2 e 3. Situação em que se encontram os Cemitérios/Campas em África, Guiné, Angola e Moçambique
Anexo 4. O que pretendemos: Trazer os restos mortais destes militares, homenageá-los, levá-los para as suas terras, entregá-los os familiares e amigos, para que finalmente, REPOUSEM EM PAZ.

Pelo Movimento Cívico de Antigos Combatentes,

José Nascimento Rodrigues
Ex-Combatente
1º. Cabo Pára-Quedista 27/69
Para subscrever, basta klicar no endereço abaixo.

Pontos de recolha de assinaturas e informações:

PORTUGAL
– Abrantes – Almada – Braga – Caminha – Castelo de Paiva – Ermesinde – Lagoa – Lisboa – Mafra – Olhão – Ponte de Sor – Porto – Rio de Mouro – Rio Maior – Sesimbra – Setúbal – Sines – Sintra– Tondela – Valença do Minho – Viana do Castelo



PREFÁCIO

A El – Rei


Senhor, umas casas existem, no Vosso Reino, onde homens vivem em comum, comendo do
mesmo alimento, dormindo em leitos iguais. De manhã a um toque de corneta se levantam, para obedecer. De noite, a outro toque de corneta se deitam, obedecendo. Da vontade fizeram renúncia como da vida. Seu nome é sacrifício. Por ofício desprezam a morte e o sofrimento físico. Seus pecados mesmo são generosos, facilmente esplêndidos. A beleza das suas acções é tão grande que os poetas não se cansam de a celebrar.
Quando eles passam na rua juntos, fazendo barulho, os corações mais cansados sentem estremecer alguma coisa dentro de si. A gente conhece-os por MILITARES: Eu cá chamo-lhes padres. Padres de religião Augusta, a única possível nos dias de hoje; a do civismo. Por essa divina humildade que os faz semelhantes a coisas, eles se levantam acima dos outros homens.
Corações mesquinhos lançam-lhes em rosto o pão que comem: como se os cobres do pré pudessem pagar a LIBERDADE e a VIDA. Publicistas de vista curta acham-nos caros demais, como se alguma coisa houvesse mais cara que a servidão.
Eles, porém, calados, continuam guardando a Nação do estrangeiro e de si mesma. Pelo preço da sua sujeição, eles compram a liberdade para todos e a defendem da invasão estrangeira e do jugo das paixões.
Se as forças das coisas os impede agora de fazerem em rigor tudo isto, algum dia o fizeram, algum dia o farão. E, desde hoje, é como se o fizessem.
Porque, por definição o Homem de guerra é nobre. E quando ele se põe em marcha à sua esquerda vai a coragem, e à sua direita a disciplina.


Moniz Barreto … 1893

quarta-feira, agosto 13, 2008

Que realidade?


" O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-carácter, dos sem-ética.
O que mais preocupa é o silêncio dos bons"


Dr. Martin Luther King


É-me cada vez mais pesaroso elaborar sobre a realidade escandalosa do meu Portugal. Que raio de óculos usam os governantes para verem realidades coloridas que eu não vejo? Ou será que tomam outras substâncias, bebíveis ou sólidas, que os faz ter uma percepção da realidade diferente da minha? Se é assim também quero e até podem ser genéricos, que fica mais em conta.
Fossem cidadãos brancos os que não quisessem os ciganos ou os pretos em qualquer bairro deste país e já teria caído o Carmo e a Trindade. Sim, porque o trauma colectivo de branco-negreiro-esclavagista-colonialista foi-nos incutido de tal maneira que qualquer dia pedimos até desculpa por nascer num país onde cumprimos a lei e pagamos impostos.
Sim, porque todos aqueles brancos, pretos, ciganos, amarelos, indianos, caucasianos, balcânicos, enfim, todos os que trabalham e pagam os seus impostos, suportam os parasitas sociais, também eles brancos, pretos, ciganos, amarelos, indianos, caucasianos, balcânicos, que em nada contribuem para este país porque se incutiu um comportamento na nossa sociedade de “deixa lá é melhor não fazer ondas que os gajos são maus”.
Uma grandessíssima caca. Mau sou eu!
Sou mau pai porque não me rebelo contra o “proxenetismo” político e dos que não querem trabalhar, prejudicando, assim, os meus filhos em favor dos filhos da puta de diversas estirpes.
Sou mau cidadão porque não me rebelo contra a situação que vivem os reformados deste país que contam os míseros trocos para a comida e medicamentação, enquanto nos parques de estacionamento dos bairros sociais há máquinas de € 20.000 para cima e nas casas, que todos nós contribuintes pagámos, há plasmas de € 2000, DVD’s, Playstations e electrodomésticos de ponta, a troco de €5 de renda por mês.
Vão à MERDA todos aqueles sobre quem impede o dever de fiscalizar e punir os abusadores e fecham os olhos. Não os mando apanhar no esfíncter porque alguns até agradeceriam e lhes dava jeito.
Sou pouco solidário e muito camelo porque permito que brancos, ciganos e pretos fujam aos impostos, não trabalhem, andem bem vestidos e em bons carros, enquanto outros brancos, pretos, ucranianos e de outras regiões do leste europeu, honestamente “vergam o aço” nas obras e em outros locais deste país.
Por fim sou mau patriota porque permito que estes “invasores” desrespeitem todos aqueles que independentemente da cor da pele, credo religioso ou modo de vida, trabalham e pagam impostos, sempre esperançados numa redistribuição da riqueza de forma mais equitativa. Mas… há sempre um mas… esses brancos, pretos, ciganos, amarelos, indianos, caucasianos, balcânicos, etc, dão votos e estão bem contabilizados.


Outra coisa. Não sei que raio de moda é essa de agora chamar aos pretos afro-europeus ou afro-descendentes. Que vómito de trauma é esse? Então aqueles brancos que nasceram lá são o quê? Euro-africanos ou euro-descendentes? Deixem-se de merdelices e de traumas medíocres ou agora tenho de andar a alombar com estigmas colonialistas a vida toda? Fosse o Mugabe branco e já estariam a caminho esquadras navais e forças terrestres para parar o assassino que por sinal até usa um bigodinho apaneleirado como o tio Adolfo.
A propósito de merdas, das bem feitas claro, quero endereçar os meus sinceros parabéns à PSP. Desde logo porque dois tiros naquelas condições de luminosidade, após espera prolongada na mesma posição, não são para qualquer um. E o segundo tiro até foi dado com o alvo em movimento (podia ter corrido mal).
Foram criminosos brasileiros como poderiam ter sido criminosos portugueses ou de outro lugar qualquer. O crime não tem nacionalidade e, friamente, antes eles que qualquer inocente. O que importa relevar é que a Polícia portuguesa quando as regras de empenhamento são claras, é tão boa ou melhor que qualquer polícia do mundo. A mensagem está dada e os politicozinhos que todos os dias têm homens destes a prestar-lhes segurança, equipem os corpos a que eles pertencem com melhor equipamento e armamento e possibilitem-lhes horas de treino que vão ver que depois o trabalhinho aparece sempre bem feito.


Outro assunto.
Não sei devo rir se devo chorar ou, em alternativa, beber uns copos e depois rir e chorar ao mesmo tempo. O militar da GNR que, no exercício das suas funções, acabou por balear o menos culpado, após ter sido posta em perigo a sua integridade física por aqueles que desrespeitaram propriedade privada, levando consigo um menor para que aprendesse as artes ancestrais da família e cujo pai é foragido desde 1999, foi constituído arguido e, pasme-se, vai ser alvo de queixa crime por parte da família dos criminosos.
Mas está tudo parvo ou quê?
Ai políticos do meu país, a vós estas palavras…

"Uma nação pode sobreviver aos idiotas e até aos gananciosos, mas não pode sobreviver à traição gerada dentro de si mesma.
Um inimigo exterior não é tão perigoso, porque é conhecido e transporta as suas bandeiras abertamente.
Mas o traidor move-se livremente dentro do governo, seus melífluos sussurrossão ouvidos entre todos e ecoam no próprio vestíbulo do Estado.
E esse traidor não parece ser um traidor; ele fala com familiaridade com as suas vítimas, usa a sua face e suas roupas e apela aos sentimentos que se alojam no coração de todas as pessoas.
Ele arruína as raízes da sociedade; ele trabalha em segredo e oculto na noite para demolir as fundações da nação; ele infecta o corpo político a tal ponto que este sucumbe".

(Discurso de Cícero, tribuno romano, 42 a.C.)

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

A Essência

O ALENTEJO

Palavra mágica que começa no Além e termina no Tejo, o rio da portugalidade. O rio que divide e une Portugal e que à semelhança do Homem Português, fugiu de Espanha à procura do mar.
O Alentejo molda o carácter de um homem. A solidão e a quietude da planície dão-lhe a espiritualidade, a tranquilidade e a paciência do monge; as amplitudes térmicas e a agressividade da charneca dão-lhe a resistência física, a rusticidade, a coragem e o temperamento do guerreiro. Não é alentejano quem quer. Ser alentejano não é um dote, é um dom. Não se nasce alentejano, é-se alentejano.
Portugal nasceu no Norte mas foi no Alentejo que se fez Homem. Guimarães é o berço da Nacionalidade, Évora é o berço do Império Português. Não foi por acaso que D. João II se teve de refugiar em Évora para descobrir a Índia. No meio das montanhas e das serras um homem tem as vistas curtas; só no coração do Alentejo, um homem consegue ver ao longe.


Mas foi preciso Bartolomeu Dias regressar ao reino depois de dobrar o Cabo das Tormentas, sem conseguir chegar à Índia para D. João II perceber que só o costado de um alentejano conseguia suportar com o peso de um empreendimento daquele vulto. Aquilo que para o homem comum fica muito longe, para um alentejano fica já ali. Para um alentejano não há longe, nem distância porque só um alentejano percebe intuitivamente que a vida não é uma corrida de velocidade, mas uma corrida de resistência onde a tartaruga leva sempre a melhor sobre a lebre.
Foi, por esta razão, que D. Manuel decidiu entregar a chefia da armada decisiva a Vasco da Gama. Mais de dois anos no mar..., quando regressou, ao perguntar-lhe se a Índia era longe, asco da Gama respondeu: «Não, é já ali.». O fim do mundo, afinal, ficava ao virar da esquina.
Para um alentejano, o caminho faz-se caminhando e só é longe o sítio onde não se chega sem parar de andar. E Vasco da Gama limitou-se a continuar a andar onde Bartolomeu Dias tinha parado. O problema de Portugal é precisamente este: muitos Bartolomeu Dias e poucos Vasco da Gama. Demasiada gente que não consegue terminar o que começa, que desiste quando a glória está perto e o mais difícil já foi feito. Ou seja, muitos portugueses e poucos alentejanos.


D. Nuno Álvares Pereira, aliás, já tinha percebido isso. Caso contrário, não teria partido tão confiante para Aljubarrota. D. Nuno sabia bem que uma batalha não se decide pela quantidade mas pela qualidade dos combatentes. É certo que o Rei de Castela contava com um poderoso exército composto por espanhóis e portugueses, mas o Mestre de Avis tinha a vantagem de contar com meia-dúzia de alentejanos. Não se estranha, assim, a resposta de D. Nuno aos seus irmãos, quando o tentaram convencer a mudar de campo com o argumento da desproporção numérica: «Vocês são muitos? O que é que isso interessa se os alentejanos estão do nosso lado?»
Mas os alentejanos não servem só as grandes causas, nem servem só para as grandes guerras. Não há como um alentejano para desfrutar plenamente dos mais simples prazeres da vida. Por isso, se diz que Deus fez a mulher para ser a companheira do homem. Mas, depois, teve de fazer os alentejanos para que as mulheres também tivessem algum prazer. Na cama e na mesa, um alentejano nunca tem pressa. Daí a resposta de Eva a Adão quando este, intrigado, lhe perguntou o que é que o alentejano tinha que ele não tinha: «Tem tempo e tu tens pressa.» Quem anda sempre a correr, não chega a lado nenhum. E muito menos ao coração de uma mulher. Andar a correr é um problema que os alentejanos, graças a Deus, não têm. Até porque os alentejanos e o Alentejo foram feitos ao sétimo dia, precisamente o dia que Deus tirou para descansar.


E até nas anedotas, os alentejanos revelam a sua superioridade humana e intelectual. Os brancos contam anedotas dos pretos, os brasileiros dos portugueses, os franceses dos argelinos... só os alentejanos contam e inventam anedotas sobre si próprios. E divertem-se imenso, ao mesmo tempo que servem de espelho a quem as ouve.
Mas para que uma pessoa se ria de si própria não basta ser ridícula porque ridículos todos somos. É necessário ter sentido de humor. Só que isso é um extra só disponível nos seres humanos topo de gama.
Não se confunda, no entanto, sentido de humor com alarvice. O sentido de humor é um dom da inteligência; a alarvice é o tique da gente bronca e mesquinha. Enquanto o alarve se diverte com as desgraças alheias, quem tem sentido de humor ri-se de si próprio. Não há maior honra do que ser objecto de uma boa gargalhada. O sentido de humor humaniza as pessoas, enquanto a alarvice diminui-as. Se Hitler e Estaline se rissem de si próprios, nunca teriam sido as bestas que foram.
E as anedotas alentejanas são autênticas pérolas de humor: curtas, incisivas, inteligentes e desconcertantes, revelando um sentido de observação, um sentido crítico e um poder de síntese notáveis.

Não resisto a contar a minha anedota preferida. Num dia em que chovia muito, o revisor do comboio entrou numa carruagem onde só havia um passageiro. Por sinal, um alentejano que estava todo molhado, em virtude de estar sentado num lugar junto a uma janela aberta. «Ó amigo, por que é que não fecha a janela?», perguntou-lhe o revisor.
«Isso queria eu, mas a janela está estragada.», respondeu o alentejano. «Então por que é que não troca de lugar?» «Eu trocar, trocava... mas com quem?»


Como bom alentejano que me prezo de ser, deixei o melhor para o fim. O Alentejo, como todos sabemos, é o único sítio do mundo onde não é castigo uma pessoa ficar a pão e água. Água é aquilo por que qualquer alentejano anseia. E o pão... Mas há melhor iguaria do que o pão alentejano? O pão alentejano come-se com tudo e com nada. É aperitivo, refeição e sobremesa. E é o único pão do mundo que não tem pressa de ser comido. É tão bom no primeiro dia como no dia seguinte ou no fim da semana. Só quem come o pão alentejano está habilitado para entender o mistério da fé. Comê-lo faz-nos subir ao Céu!
É por tudo isto que, sempre que passeio pela charneca numa noite quente de verão ou sinto no rosto o frio cortante das manhãs de Inverno, dou graças a Deus por ser alentejano. Que maior bênção poderia um homem almejar?
zcc