quinta-feira, julho 09, 2009

Catarse e retorno...

Estou de volta após mais uma catarse à alma e ao corpo. Estou bem e recomendo-me. Tive perdas e ganhos de afectos neste tempo que andei ausente. Aos que me liam frequentemente as minhas desculpas pela ausência, mas quero afirmar que nunca os esqueci.
Beijos e abraços, conforme aplicável.

Amo e vivo num país onde;

O actual primeiro-ministro prometeu 150.000 empregos ao povo e só empregou os boys do Partido Xuxalista;

Onde o órgão que deveria fiscalizar a actividade criminosa de alguns bancos se ficou pela omissão, ocupou seis meses a uma Comissão Parlamentar de Inquérito, para depois ser limpo de qualquer acto como se a incompetência fosse prémio;

Onde o actual primeiro-ministro é alvo de dúvida sobre uma pretensa licenciatura;

Onde o actual primeiro-ministro assinou projectos doutros ou outros assinaram os dele (nunca percebi bem);

Onde o actual primeiro-ministro declarou ser engenheiro na ficha de inscrição da AR quando ainda era bacharel (porque pretendeu ser o que não era? - Há quem diga que não poderia ser secretário de estado sem ser licenciado, daí a licenciatura por fax.);

Onde o actual primeiro-ministro é suspeito num caso de corrupção, ou no mínimo, de favorecimento pessoal, no caso Freeport;

Onde o Procurador-geral da República garante que não há pressões no mesmo caso mas diz que vai abrir um inquérito? (se não há pressões para que é o inquérito?);

Onde o mesmo PGR declara que o estatuto de arguido serve para proteger os mesmos mas não se constitui o primeiro-ministro arguido????????? – Chega-lhe a protecção dada pelo cargo?

Onde uma Ministra da Educação quer impor (impôs) aos professores avaliações de que ela nunca foi objecto e nem se sabe que carreira tem, se é que tem ou teve;

Onde o Presidente da República tem amigos na banca que lhe proporcionam lucros de 147% em aplicações financeiras e tudo parece normal (só eu não tenho amigos desses);

Onde há generais das Forças Armadas, pressupostamente o último baluarte de alguma decência nesta Partidocracia, que estão a ser julgados por corrupção e burla ao Estado;

Onde um Presidente de Câmara (Isaltino Morais) mantêm o cargo já com uma acusação pendente de ter obtido, a troco de licenciamentos de obras, contrapartidas económicas que alega serem de um sobrinho que é taxista na Suíça (Também quero ser taxista na Suíça);

Onde um governo se deixa pressionar num caso de crime (Maddie) em claro favorecimento de trato a suspeitos e em desprotecção total dos agentes da PJ, mormente por parte do então Director que de competência só percebia se lhe aplicado o prefixo in;

Onde um ministro das obras públicas afirma que jamais (leia-se jámé) haverá um aeroporto na margem sul e depois o governo a que pertence inverte a decisão e nada se passsa?

Onde o caso Casa Pia se arrasta há anos e anda tudo na maior;

Onde se tentou branquear a falta de treino do GOE (sem culpa destes, pois sem ovos não há omoletes) na eliminação dos assaltantes do BES, pretendendo fazer crer que foi tudo limpo e o sobrevivo levou 4 cartuchadas e não morreu?

Onde o tiro que matou o outro não foi na cabeça, mas sim no peito, passando a escassos milímetros da cabeça do sequestrado?

Onde colegas desses polícias são baleados nas ruas, vivem em condições de fezes, mal pagos e a quem se exige que nos protejam sem terem meios para se protegerem a eles mesmos?
Nota Pessoal: Tenho pena de si Senhor Ministro Rui Pena, pois só cá é que ainda mantém a sertã, pois num país a sério já estava há muito despedido por indecência e má figura;

Onde o Ministro da Justiça foi ilibado administrativamente da sua incompetência quando “servia” a República em Macau e hoje está onde está;

Onde os gestores e administradores dos bancos recebem chorudos bónus pelo seu desempenho e a economia foi pelo cano (nunca percebi como se pode premiar a leviandade, a incompetência e o oportunismo);

Onde há juízes que punem a velhinha que “fanou” um creme no LIDL e os seus colegas na grande criminalidade – Caso Freeport; BPN… ainda se vai ver se é crime?

Onde se exige a cabeça de um ministro por meter cornos na sua própria cabeça, como se esse fosse uma gesto amoral e fosse moral o presidente da AR ter três carros?

Onde me exigem contenção financeira para fazer face à crise e continuam em despesismos exorbitantes como se nadássemos em dinheiro?

Onde brancos, ciganos, pretos, mulatos e outros, vivem à custa dos nossos impostos e têm em casas sociais de renda baixa electrodomésticos de vanguarda, Play stations’s e televisões em todos os quartos, plasmas de 2.000 €, computadores e à porta carros de 40.000 €, beneficiando de rendas económicas, apoio judiciário, rendimento mínimo, subsídios da Segurança Social, etc.?

Fartei-me. Chamem-me o que quiserem; racista, xenófobo, o que quiserem, mas parvo é que eu não sou e estou farto.
Estou farto desta partidocracia denominada democracia que afasta o que de bom tem a verdadeira democracia, isto é, a meritocracia, o ascender na vida por mérito e não por cunhas, favorecendo nabos, lambe-botas, incompetentes, mentirosos como o é o primeiro-ministro, e outros xicos-espertos que pululam neste cantinho orgulhosamente na cauda da Europa a que alguns ainda votam um amor tal que juram dar a vida por ele mas que a dão na mesma, não nos campos de batalha, mas no dia-a-dia de constantes hemorragias nos seus salários e pensões a favor de párias que nada querem fazer.
A democracia é de facto a ditadura das minorias sobre a maioria, a qual elegeu uma minoria (Deputados) que não favorece a maioria (povo) que a elegeu mas antes a sangra dos parcos recursos que tem para, num bem parecer social, favorecer as minorias de párias que vivem à custa de quem trabalha e paga os impostos que lhe são devidos.
Em Setembro e Outubro vai votar POVO BURRO!