terça-feira, setembro 30, 2008

Pegadas na areia


Je m’adresse à vous, mon Dieu
Car vous seul donnez
Ce qu’on ne peut obtenir que de soi.

Donnez-moi, mon Dieu, ce qu’il vous reste.
Donnez-moi ce que l’on ne vous demande jamais.
Je ne vous demande pas la richesse,
Ni le succès, ni peut-être même la santé.
Tout ça, mon Dieu, on vous le demande tellement
Que vous ne devez plus en avoir.

Donnez-moi, mon Dieu, ce qu’il vous reste,
Donnez-moi ce que l’on vous refuse.
Je veux l’insécurité et l’inquiétude.
Je veux la tourmente et la bagarre,
Et que vous me les donniez, mon Dieu,
Définitivement.
Que je sois sûr de les avoir toujours
Car je n’aurai pas toujours le courage
De vous les demander.

Donnez-moi, mon Dieu, ce qu’il vous reste,
Donnez-moi ce dont les autres ne veulent pas.
Mais donnez-moi aussi le courage
Et la force, et la foi.
Car vous seul donnez
Ce que l’on ne peut obtenir que de soi.


Dirijo-me a vós, meu Deus
Porque só vós dais
O que não se obtém senão de vós

Dai-me meu Deus, o que vos resta
Dai-me o que os outros não vos pedem
Eu não vos peço riqueza
Nem o sucesso, nem mesmo a saúde
Tudo isso, meu Deus, vos pedem abundantemente
Que vós não necessitais de dispor

Dai-me meu Deus, o que vos resta
Dai-me o que outros recusam
Eu vejo a insegurança e a inquietude
Eu vejo a tormenta e a batalha
E que vós me as deis, meu Deus
Definitivamente
Que eu estou certo de as ter sempre
Porque não ouso ter sempre a coragem
De vo-las pedir.

Dai-me meu Deus, o que vos resta
Dai-me o que os outros não querem
Mas dai-me também a coragem
E a força, e a fé
Porque só vós dais
O que não se obtém senão de vós




quarta-feira, setembro 03, 2008

Uma questão de HONRA!




Caros amigos,
Ex-Combatentes,
Militares no activo e na reserva,
Cidadãos,


Pedimos-lhes o favor de nos dispensarem uns momentos e, se concordarem com o nosso apelo, assinar a presente petição.
Não concordando, pedimos-lhe apenas o favor de a reencaminhar esta mensagem para os seus contactos. Mas, por favor não deixe de colaborar. Não a deixe parar.

Juntamos a seguinte documentação que o esclarecerá, devidamente sobre o que pretendemos:

Anexo 1. Nota explicativa
Anexos 2 e 3. Situação em que se encontram os Cemitérios/Campas em África, Guiné, Angola e Moçambique
Anexo 4. O que pretendemos: Trazer os restos mortais destes militares, homenageá-los, levá-los para as suas terras, entregá-los os familiares e amigos, para que finalmente, REPOUSEM EM PAZ.

Pelo Movimento Cívico de Antigos Combatentes,

José Nascimento Rodrigues
Ex-Combatente
1º. Cabo Pára-Quedista 27/69
Para subscrever, basta klicar no endereço abaixo.

Pontos de recolha de assinaturas e informações:

PORTUGAL
– Abrantes – Almada – Braga – Caminha – Castelo de Paiva – Ermesinde – Lagoa – Lisboa – Mafra – Olhão – Ponte de Sor – Porto – Rio de Mouro – Rio Maior – Sesimbra – Setúbal – Sines – Sintra– Tondela – Valença do Minho – Viana do Castelo



PREFÁCIO

A El – Rei


Senhor, umas casas existem, no Vosso Reino, onde homens vivem em comum, comendo do
mesmo alimento, dormindo em leitos iguais. De manhã a um toque de corneta se levantam, para obedecer. De noite, a outro toque de corneta se deitam, obedecendo. Da vontade fizeram renúncia como da vida. Seu nome é sacrifício. Por ofício desprezam a morte e o sofrimento físico. Seus pecados mesmo são generosos, facilmente esplêndidos. A beleza das suas acções é tão grande que os poetas não se cansam de a celebrar.
Quando eles passam na rua juntos, fazendo barulho, os corações mais cansados sentem estremecer alguma coisa dentro de si. A gente conhece-os por MILITARES: Eu cá chamo-lhes padres. Padres de religião Augusta, a única possível nos dias de hoje; a do civismo. Por essa divina humildade que os faz semelhantes a coisas, eles se levantam acima dos outros homens.
Corações mesquinhos lançam-lhes em rosto o pão que comem: como se os cobres do pré pudessem pagar a LIBERDADE e a VIDA. Publicistas de vista curta acham-nos caros demais, como se alguma coisa houvesse mais cara que a servidão.
Eles, porém, calados, continuam guardando a Nação do estrangeiro e de si mesma. Pelo preço da sua sujeição, eles compram a liberdade para todos e a defendem da invasão estrangeira e do jugo das paixões.
Se as forças das coisas os impede agora de fazerem em rigor tudo isto, algum dia o fizeram, algum dia o farão. E, desde hoje, é como se o fizessem.
Porque, por definição o Homem de guerra é nobre. E quando ele se põe em marcha à sua esquerda vai a coragem, e à sua direita a disciplina.


Moniz Barreto … 1893