A Caçada - Parte III

“Levar tropas sem treino para a guerra é desperdiçar vidas humanas.”
Confúcio, Filósofo Chinês, 500 A.C.
Uma caminhada de mais de cinco horas debaixo de chuva, vento e trovões, a par de um frio balcânico, deixaram-nos entorpecidos de tal forma que quando encontrámos uma saliência rochosa, assim tipo pala de boné, nos atirámos para o chão seco e ali ficámos, encharcados e a tremer de frio. Cada movimento doía mais do que o frio em si e assim aguardámos o amanhecer com a esperança de que os nossos perseguidores houvessem desistido de nos dar caça.
O rádio “piou” pela última vez a meio da madrugada para informar da recolha de todos os teams da área após o inicio da perseguição.
- White Raven two, white raven two, this is Ravens Nest, over!
Chamaram-nos assim a intervalos regulares por mais de duas horas e nunca obtiveram resposta. De vez em quando chegava-nos o som dos “helis” que levavam os nossos camaradas de regresso a “casa”. Qualquer lugar fora dali era bom, até uma fossa cheia de m****.
Ouvimos, com um aperto no peito, a comunicação da heli-exfiltração do resto da nossa equipa que ficara “lá em cima”. Foram os últimos a sair e soubemos depois que o nosso team lider, o Major Nick, havia proposto ficar na zona e procurar-nos. Fora-lhe negado e sei o quanto lhe custou. Com homens como ele ainda hoje, nos meus 47 anos, não hesitaria em partir para onde quer que fosse. Não é só lealdade o que nos une, é uma fraternidade forjada na partilha do perigo e um respeito pelo irmão de armas que vai ao ponto de se dar a vida por ele. Isto contraria tudo o que o instinto humano nos diz para fazermos e nestas alturas compreendemos as mães que oferecem a vida pela dos filhos. É o mesmo sentimento de desapego.
Estávamos sós e sabíamos que era assim. A nossa presença na área não poderia ser conhecida e materializada na captura, sob perigo de fortalecer a posição sérvia e o enfraquecer das Nações Unidas e da NATO. Daí que embora estivéssemos ao serviço oficioso da primeira, em caso de captura éramos da segunda.
Durante a noite, a espaços, ouvíamos os altifalantes das unidades de guerra psicológica proporem a nossa apresentação voluntária às forças regulares sérvias, a qual seria objecto de respeito pela Convenção de Genebra e que, em caso de cairmos nas mãos da milícia sérvia, nada nos era garantido. Admitiam assim que tinham forças “descontroladas”. Filhos daquela…
Estávamos conscientes do perigo…chovia tanto…olhei o relógio, eram 03H15 da madrugada…o barulho da chuva, o relampejar, o som dos trovões e o frio…., nunca senti tanto frio, m**** de frio!
Sorri e gargalhei baixinho quando me ocorreu um dizer de um instrutor e camarada em Penude, o 1º Sargento Oliveira, “Meninos, não chove nem há orvalho, está é um frio do car****”. Depois lembrei essa máxima dos livros da “ciência” militar escritos em pomposos e agasalhados gabinetes; “A guerra é um fenómeno de natureza contínua, faz-se quer de dia quer de noite, com bom ou com mau tempo.” – Pró cara*** os escribas da doutrina da morte e da estupidez.
Novo relâmpago que iluminou brevemente o buraco onde estávamos. Evans passava pelas brasas agarrado à “saw”, enquanto Stefan segurava nas mãos um rosário e olhava lá para longe. Fiz-lhes sinal que descansassem um pouco que eu ficaria de sentinela a primeira hora. Aninharam-se o mais que puderam e deixei de os sentir mexer.
-Ssssssstttt!
Devo ter passado pelas brasas pois acordei com o barulho do rádio no auricular. Lá fora chovia menos agora e o vento fora-se. Os relâmpagos, mais espaçados caminhavam para leste, para lá da margem esquerda do rio Drina.
Eram 04H43 da madrugada e novo barulho no rádio fez-me dar um pontapé a cada um dos meus camaradas.
-White Raven two, White raven two, this is Father Raven! – Quem seria father ravem? Não havia ninguém da lista de endereços rádio com aquele Call sign. Seria uma armadilha sérvia? – A voz, no entanto, soou-nos demasiado british, garantindo que não estávamos esquecidos e que tinha a certeza de que estávamos vivos uma vez que os sérvios continuavam à nossa procura e ele tudo faria para nos trazer de volta.
Amanhecia agora um dia cinzento mas sem chuva e estávamos já uns bons quilómetros para sul de Gorazde. Decidimos que nos aproximaríamos do rio ao anoitecer e que a corrente faria o resto, arrastando-nos dali para fora.
Ao início da tarde ouvimos claramente o som de jactos e julgámos serem deles. Por uma aberta no arvoredo foi claramente possível identificar uma parelha de jactos Panavia-Tornado a baixa altitude. Eram aviões da NATO, o que fariam ali?
Aguardávamos o anoitecer quando ouvimos novamente o barulho de jactos e pouco depois, para norte de onde nos encontrávamos, o ruído de explosões e alguns estampidos de antiaérea.
Posteriormente soubemos que Slobodan Milosevic não dera ouvidos ao velho (Gen. Hugh Rose) para abandonar Gorazde e as suas forças pagaram o preço. Estávamos a 12 de Abril de 1994. Este facto histórico, iniciativa de uma grande chefe militar, à revelia um pouco da política ocidental, fez com que a nossa retirada da área tivesse mais probabilidades de sucesso.
A noite estava escura como breu. Nem uma luz naquela paisagem trágica. Estávamos a uma escassa dezena de metros do rio. Despejámos as mochilas do supérfluo e destruímos e enterrámos o que nos faria peso, rádio incluído. Pegámos nos preservativos que nos haviam “caído” no primeiro abastecimento e toca a “encher balões”. Depois de cheios colocámo-los dentro das mochilas. Encontráramos um tronco de árvore seco e transportámo-lo até à margem. Mochilas colocadas para a frente, ao contrário da posição normal, para manterem a cabeça fora de água. Uma última “camisinha” no cano da arma para a proteger da água e de lama. Havíamos cortado umas ramagens que colocamos sobre a rede camuflada que nos cobria a cabeça, entrámos na água e aí fomos nós corrente abaixo.
Ao amanhecer do dia seguinte, após mais de oito horas dentro de água, saímos numa prainha fluvial a norte de Ustikolina, de onde um grupo de mulheres com trajes bósnios nos havia acenado. A Resistência Bósnia ouvira falar dos “desaparecidos” e procuravam cadáveres dos seus que viessem com a corrente.
Deram-nos comida quente e roupas típicas (que ainda guardo). Emocionámo-nos com a generosidade de quem tudo lhe foi roubado e ainda tinha para dar. Sentado no chão duma casa, com as mulheres por detrás de nós, solucei em lágrimas porque me lembrei dos meus filhos, então um com cinco anos e os gémeos com nove meses. Uma mulher bósnia de idade já avançada fez-me festas na cabeça e cantarolou qualquer coisa…apeteceu-me chamar-lhe avó…
Nesse dia à tarde fomos recolhidos por um heli canadiano e regressámos a
“casa”. Mais tarde, no aeródromo de Butmir, após a nossa chegada, conhecemos o homem que prometeu trazer-nos de volta e que tudo fez para isso. Não esperou que o saudássemos militarmente, abraçou-nos e serviu-nos ele uma caneca de café. Ele, um general do Exército de Sua Majestade e comandante da UNPROFOR. Falo obviamente do General Sir Hugh Michael Rose, um dos homens que mais admiro. Caía o pano sobre a operação “Rainy days”.
O rádio “piou” pela última vez a meio da madrugada para informar da recolha de todos os teams da área após o inicio da perseguição.
- White Raven two, white raven two, this is Ravens Nest, over!
Chamaram-nos assim a intervalos regulares por mais de duas horas e nunca obtiveram resposta. De vez em quando chegava-nos o som dos “helis” que levavam os nossos camaradas de regresso a “casa”. Qualquer lugar fora dali era bom, até uma fossa cheia de m****.
Ouvimos, com um aperto no peito, a comunicação da heli-exfiltração do resto da nossa equipa que ficara “lá em cima”. Foram os últimos a sair e soubemos depois que o nosso team lider, o Major Nick, havia proposto ficar na zona e procurar-nos. Fora-lhe negado e sei o quanto lhe custou. Com homens como ele ainda hoje, nos meus 47 anos, não hesitaria em partir para onde quer que fosse. Não é só lealdade o que nos une, é uma fraternidade forjada na partilha do perigo e um respeito pelo irmão de armas que vai ao ponto de se dar a vida por ele. Isto contraria tudo o que o instinto humano nos diz para fazermos e nestas alturas compreendemos as mães que oferecem a vida pela dos filhos. É o mesmo sentimento de desapego.
Estávamos sós e sabíamos que era assim. A nossa presença na área não poderia ser conhecida e materializada na captura, sob perigo de fortalecer a posição sérvia e o enfraquecer das Nações Unidas e da NATO. Daí que embora estivéssemos ao serviço oficioso da primeira, em caso de captura éramos da segunda.
Durante a noite, a espaços, ouvíamos os altifalantes das unidades de guerra psicológica proporem a nossa apresentação voluntária às forças regulares sérvias, a qual seria objecto de respeito pela Convenção de Genebra e que, em caso de cairmos nas mãos da milícia sérvia, nada nos era garantido. Admitiam assim que tinham forças “descontroladas”. Filhos daquela…
Estávamos conscientes do perigo…chovia tanto…olhei o relógio, eram 03H15 da madrugada…o barulho da chuva, o relampejar, o som dos trovões e o frio…., nunca senti tanto frio, m**** de frio!
Sorri e gargalhei baixinho quando me ocorreu um dizer de um instrutor e camarada em Penude, o 1º Sargento Oliveira, “Meninos, não chove nem há orvalho, está é um frio do car****”. Depois lembrei essa máxima dos livros da “ciência” militar escritos em pomposos e agasalhados gabinetes; “A guerra é um fenómeno de natureza contínua, faz-se quer de dia quer de noite, com bom ou com mau tempo.” – Pró cara*** os escribas da doutrina da morte e da estupidez.
Novo relâmpago que iluminou brevemente o buraco onde estávamos. Evans passava pelas brasas agarrado à “saw”, enquanto Stefan segurava nas mãos um rosário e olhava lá para longe. Fiz-lhes sinal que descansassem um pouco que eu ficaria de sentinela a primeira hora. Aninharam-se o mais que puderam e deixei de os sentir mexer.
-Ssssssstttt!
Devo ter passado pelas brasas pois acordei com o barulho do rádio no auricular. Lá fora chovia menos agora e o vento fora-se. Os relâmpagos, mais espaçados caminhavam para leste, para lá da margem esquerda do rio Drina.
Eram 04H43 da madrugada e novo barulho no rádio fez-me dar um pontapé a cada um dos meus camaradas.
-White Raven two, White raven two, this is Father Raven! – Quem seria father ravem? Não havia ninguém da lista de endereços rádio com aquele Call sign. Seria uma armadilha sérvia? – A voz, no entanto, soou-nos demasiado british, garantindo que não estávamos esquecidos e que tinha a certeza de que estávamos vivos uma vez que os sérvios continuavam à nossa procura e ele tudo faria para nos trazer de volta.
Amanhecia agora um dia cinzento mas sem chuva e estávamos já uns bons quilómetros para sul de Gorazde. Decidimos que nos aproximaríamos do rio ao anoitecer e que a corrente faria o resto, arrastando-nos dali para fora.
Ao início da tarde ouvimos claramente o som de jactos e julgámos serem deles. Por uma aberta no arvoredo foi claramente possível identificar uma parelha de jactos Panavia-Tornado a baixa altitude. Eram aviões da NATO, o que fariam ali?
Aguardávamos o anoitecer quando ouvimos novamente o barulho de jactos e pouco depois, para norte de onde nos encontrávamos, o ruído de explosões e alguns estampidos de antiaérea.
Posteriormente soubemos que Slobodan Milosevic não dera ouvidos ao velho (Gen. Hugh Rose) para abandonar Gorazde e as suas forças pagaram o preço. Estávamos a 12 de Abril de 1994. Este facto histórico, iniciativa de uma grande chefe militar, à revelia um pouco da política ocidental, fez com que a nossa retirada da área tivesse mais probabilidades de sucesso.
A noite estava escura como breu. Nem uma luz naquela paisagem trágica. Estávamos a uma escassa dezena de metros do rio. Despejámos as mochilas do supérfluo e destruímos e enterrámos o que nos faria peso, rádio incluído. Pegámos nos preservativos que nos haviam “caído” no primeiro abastecimento e toca a “encher balões”. Depois de cheios colocámo-los dentro das mochilas. Encontráramos um tronco de árvore seco e transportámo-lo até à margem. Mochilas colocadas para a frente, ao contrário da posição normal, para manterem a cabeça fora de água. Uma última “camisinha” no cano da arma para a proteger da água e de lama. Havíamos cortado umas ramagens que colocamos sobre a rede camuflada que nos cobria a cabeça, entrámos na água e aí fomos nós corrente abaixo.
Ao amanhecer do dia seguinte, após mais de oito horas dentro de água, saímos numa prainha fluvial a norte de Ustikolina, de onde um grupo de mulheres com trajes bósnios nos havia acenado. A Resistência Bósnia ouvira falar dos “desaparecidos” e procuravam cadáveres dos seus que viessem com a corrente.
Deram-nos comida quente e roupas típicas (que ainda guardo). Emocionámo-nos com a generosidade de quem tudo lhe foi roubado e ainda tinha para dar. Sentado no chão duma casa, com as mulheres por detrás de nós, solucei em lágrimas porque me lembrei dos meus filhos, então um com cinco anos e os gémeos com nove meses. Uma mulher bósnia de idade já avançada fez-me festas na cabeça e cantarolou qualquer coisa…apeteceu-me chamar-lhe avó…
Nesse dia à tarde fomos recolhidos por um heli canadiano e regressámos a

23 Comments:
Fiquei sem palavras, mais uma vez!
Abraço
Comoção total...
Um beijo
Mais um pedaço da tua memória. O meu respeito e a minha saudação vão para ti.
Um abraço
Acompanho os anteriores comentadores: deixas-nos sem palavras, comovidos e algumas lágrimas afloram acompanhando o relato.
Um abraço amigo
já estou cá novamente, não resisto a ler as estórias e vibro com cada palavra contada. Força pois acredito que contar isto tudo é uma relembrar de coisas que te podem ferir! ainda há homens! sofia
Desde já partilhando todos os comentários, não deixo de criar alguma analogia entre este relato e muitos outros de camaradas nossos que ainda hoje sofrem com as memórias guardadas...Enfim...Nem quero dizer mais nada!!!
Se me me permitires, e fazendo uso da minha educação e elegância no trato, queria agradecer a todos os visitantes deste espaço a partilha de opinão e de um modo muito especial àqueles que me dirigiram palavras de apreço. Permite-me que lhes diga do fundo do meu coração o meu grande bem-hajam.
Um abraço amigo.
“Levar tropas sem treino para a guerra é desperdiçar vidas humanas.” pura verdade meu querido.
Ler-te faz-me sentir pequena perante as memórias do sofrimento.
Um beijo muito terno Manel....
Li-te com muita dificuldade porque fico num farrapo quando vejo tanta bravura e tanta falta de respeito pelos nossos soldados... vira-me o estomago.
Neste momento estou numa fase de muita fragilidade e estou com pouca estaleca para ver mais injustiças e não me por aos coices literalmente!!!
Chorei por vós
um xi muito apertado
maria
"Pró cara*** os escribas da doutrina da morte e da estupidez".
Aterradora e sublimemente relatada mais esta tua experiência. Pelo 'Raven', mas não só, ocorreu-me outro escrito(não teu)mas igualmente sublime:
"Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundindo força, eu ia repetindo,
"É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isto, e nada mais".
Olá Manel!
Começo por te agradecer o poema que me deixaste, bem como o comentário...já estão religiosamente guardados no meu "Livro em Branco", onde só têm morada os que Adoro!
O teu relato, a tua experiência, a tua memória deixam-me sempre arrepiada e com vontade de imitar a "tua avó bósnia".
Da guerra tenho poucas memórias e sempre com a intensidade que, enquanto criança, consegui guardar. Depois há as imagens aterradoras dos media e há o senso comum...nunca fui militar (e em Portugal jamais seria - sei que isto é ultrajante e anti-patriótico, mas este Portugal não é mátria, é madrasta)...
Mas tenho um imenso respeito e admiração por ti e pelos teus camaradas. És mesmo um Herói e sê-lo-às sempre, ainda que "sem farda e sem medalhas".
Um bj!
Olá Manel
Desculpa a ausência e o silêncio. Tenho andado em muito poucos blogs por falta de tempo e ultimamente disposição.
Obrigada por me teres mandado o link.
Triste o porquê da mudança.
Cambada.
So mudam as moscas mesmo!
Beijo
M
Estes teus relatos deixam-me sempre amargurada....
bfds
bjs
p.s. já actualizei o teu link
Manuel, olá!
Um bom final deste e um 2007 com tudo o que desejares.
Parabéns.
Reencontrei-te. Beijo
Leio-te em silêncio, e chego sempre ao final sem palavras para te deixar, deixo-te apenas o meu enorme respeito pelo Homem que és, com "H" muito grande, e pelo coração que tens.
Um abraço apertado Manel
Os teus textos envolvem-nos da primeira à última palavra. E despertam sempre emoções.
Beijos
Venho aqui muitas vezes...
Sempre em silêncio.
Beijo
Vim ler-te. Já descobri porque não entrava no teu blogue, mas cá cheguei! Um pouco triste, não só pelo texto...
São estas memórias, que nos dizem de que RAÇA, é feita um HOMEM!
Vim desejar-te um FELIZ NATAL a ti e a todos os teus.
Um abraço carinhoso ;)
Vim hoje até aqui, pela 1ª vez.
Voltarei para ler com mais tempo, devido ao adiantado da hora, pois amanhã é dia de trabalho ....
Querido amigo, obrigada pelos teus comentários.Pois não tenho navegado nada... sabes muito trabalho.
Voltarei com mais tempo.
Bjinhos
Olá Manel...Não poderia deixar de passar agora por aqui para te desejar um feliz Natal, cheio de paz e amor junto daqueles que mais amas.
Deixo um beijo com carinho.
Isabel
Olá Manel
Porque o trabalho urge e o tempo não perdoa... e porque não poderia deixar de passar por aqui para, com muito carinho, te desejar umas alegres Festas com muito amor e Paz.
Um bjinho grande
Querido Amigo,
Não há limites para o homem que possui a capacidade de sonhar. É necessário muito pouco para provocar um sorriso e basta um sorriso para que tudo se torne possível.
Descobrimos que o Ano que termina vale a pena, quando começamos a enviar e receber os cartões de Natal. Afinal, de algum modo, aprendemos que o que realmente importa são os sentimentos, é o amor... É estarmos ligados, unidos. É isto que comemoramos: O nascimento da esperança de um mundo melhor. Muita paz, alegria e amor na tua vida e de todos que te são queridos. Feliz Natal! Feliz 2007.
Beijinhos
Isabel Filipe
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